sábado, 16 de março de 2013

Canibais de Garanhuns


Um caso que chocou o país aconteceu em Garanhuns-PE. O V&C Pernambuco acompanhou desde o início, sendo um dos primeiros a publicar o desaparecimento de duas mulheres no município pernambucano. Tratava-se de Giselly Helena da Silva de 31 anos, conhecida como “Geisa dos Panfletos”(desaparecida desde o dia 25 de fevereiro) e de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, que estava desaparecida desde o dia 12 de março de 2012

O que ninguém desconfiava é que elas tivessem sido vítimas de um crime bárbaro que chocou a população de Garanhuns, Pernambuco. Na manhã da quarta-feira (11), a Polícia Civil localizou os corpos das duas jovens. As vítimas foram esquartejadas e enterradas no quintal de uma residência na Rua dos Emboabas, no bairro da Liberdade. Moravam na casa Jorge Negromonte, 50 anos, a esposa Isabel Cristina, 51 anos e a amante Jéssica Camila, 22 anos, que tinha nome falso pois se apropriou da identidade da sua primeira vítima morta em 2008 em Olinda. Seu verdadeiro nome é Bruna Cristina de Oliveira da Silva. Eles atraíram as duas jovens para o local com uma falsa promessa de emprego de babá e depois mataram as duas, tiraram a pele e alguns órgãos, enterraram os corpos no quintal de casa esquartejados e comeram partes de carne humana de suas vítimas. Eles foram presos último dia 11 e seus depoimentos não param de chocar até a própria polícia. As investigações apontam que o trio de canibais pode ter matado sete mulheres e uma delas aqui no Rio Grande do Norte, onde Negromonte já esteve. O V&C Pernambuco está apurando nome e local onde morava essa suposta vítima potiguar. Estamos obtendo informações junto a Polícia Civil de PE e em breve traremos novidades sobre esse monstruoso assassinato em série.

A MONSTRUOSIDADE

MATADORES DE MULHERES COMIAM CARNE HUMANA E VENDIAM EMPADAS FEITAS COM RESTOS MORTAIS DE SUAS VÍTIMAS 
Relatos feitos com frieza e riqueza de detalhes por Jorge Negromonte, Isabel Pereira e Bruna Cristina de Oliveira da Silva revelam uma face ainda mais cruel dos assassinatos.A carne das vítimas era ingerida por eles e pela criança raptada pelo trio, que chegou a consumir a carne da própria mãe, já que esta foi morta em Olinda em 2008 supostamente pelos autores dos dois homicídios em Garanhuns. Os restos mortais serviam para o preparo de alimentos vendidos na cidade de Garanhuns. Os suspeitos contaram que desfiavam parte da carne das vítimas e transformava em salgados como: coxinhas e empadas que eram vendidos pelas ruas. Carne humana temperada teria sido encontrada em um freezer na residência dos suspeitos e levada por populares que invadiram e incendiaram a casa na tarde da quarta-feira passada. Testemunhas afirmaram já ter visto e até comprado a comida sem saber que se tratava de restos mortais. 

CRIANÇA QUE MORAVA COM O TRIO FOI QUEM MOSTROU A POLÍCIA ONDE ESTAVAM OS CORPOS

As revelações feitas por estas três pessoas, que provavelmente sofrem de uma grave doença mental, são estarrecedoras e não param de surpreender pela riqueza de detalhes. A criança que morava com o trio provavelmente é filho de uma das vítimas deles. Uma outra mulher que foi morta em 2008 em Olinda, do mesmo jeito que as duas de Garanhuns. A criança teria ficado com os desequilibrados. Quando a polícia chegou a casa, ela apontou onde estavam os corpos." É aqui que mamãe enterra os corpos do mal", disse a criança a polícia" As investigações foram bem sucedidas e os matadores foram presos graças a uma pista deixada por eles próprios. Ao matar uma das mulheres em Garanhuns, eles passaram a fazer compras com o cartão da suposta desaparecida e as faturas começaram a chegar na casa da moça. Com isso na mão, a polícia foi ao estabelecimento comercial, requisitou as filmagens do circuito de câmeras e identificou os três, efetuando a prisão dos mesmos na última quarta 11 de abril.

TRECHO DE UM LIVRO ESCRITO PELO PRÓPRIO ASSASSINO NARRA DE MANEIRA MACABRA COMO ELE MATOU UMA DAS VÍTIMAS E DEPOIS COMEU SUA CARNE

“Combinei com Bel e com Jéssica um modo de destruí-la, e chegamos a uma conclusão: matá-la, dividi-la e enterrá-la”, dizia um trecho do capítulo “O plano macabro para destruir adolescente do mal”. Outro trecho do diário contém a passagem “antes que a adolescente do mal tivesse a possibilidade de reagir eu a imobilizo. Jéssica entra no quarto para me ajudar, enquanto Bel corre para a cozinha e voltando com uma faca... Pego a faca e dou um golpe forte e preciso, atingindo sua jugular” ... “Vejo aquele corpo no chão, Jéssica desconfia que ainda se encontra com vida, pego uma corda, faço uma forca e coloco no pescoço do corpo, puxo para o banheiro e ligo o chuveiro para todo o sangue escorrer pelo ralo. Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois à divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente”. (trecho de um livro recuperado pela polícia na casa dos assassinos,que foi inclusive registrado pelo homem em cartório)

Doido?

Quando mais novo, os amigos do faixa preta de caratê Jorge Beltrão o chamavam de louco e esquizofrênico.
Ele sempre disse que, a seu lado, estavam presentes a toda hora um querubim e um arcanjo, um negro e um branco, dando-lhe conselhos.
“Mas os dois seguem muito os preceitos do olho por olho, dente por dente. E não gosto disso. Mesmo assim, não queria desobedecê-los”, contou ele em depoimento à polícia.

Desta feita, obedecendo aos seus, Jorge começou a fazer o que estavam lhe pedindo: missões.
Estas tais missões eram os assassinatos. “Mas ele não se refere assim aos homicídios. O acusado contou que uma entidade toda vez dizia que tal pessoa era má e, por conta disso, ela deveria morrer. Por ano, eram necessárias três missões; portanto, três assassinatos”, disse o delegado.

Mas por que as vítimas só eram mulheres?! De acordo com Jorge Beltrão, elas teriam o ‘útero maldito’.
“O objetivo da seita é não deixar que o mundo fique populoso e nossas missões são para salvar as almas más”, comentou ele, em depoimento.

O que deixou a todos boquiabertos foi o fato de o trio – que deverá responder por pelo menos nove homicídios – alimentava uma criança de 5 anos, que vivia com eles, com carne humana.
Essa menina é, inclusive, filha de uma das vítimas dos canibais; a Jéssica Camila, de Caruaru.
Eles relataram às autoridades que utilizavam partes como as nádegas, coxas, panturrilhas e fígado para os rituais de purificação.
“Não colocávamos nada, somente água na carne para purificá-la”, detalhou Jorge Beltrão, já preso.

No dia da prisão deles – o bando só foi encontrado porque fazia compras com o cartão de crédito de uma das vítimas desaparecidas –, a polícia encontrou vários quilos de carne humana na geladeira dos acusados.
Conforme a dona-de-casa e vendedora de salgadinhos Isabel Silveira, mulher de Jorge Beltrão, o ‘suplemento alimentar canibalesco’ de cada vítima esquartejada e, por vezes, enterrada no quintal da casa do trio durava “apenas” de três a cinco dias, no máximo.
Ela confirmou aos agentes civis que certo dia – ela trabalhava vendendo coxinhas e empadas no Centro de Garanhuns e, inclusive, na frente de hospitais – faltou carne de frango e utilizou carne humana, alegando ser atum para os clientes.

O Livro que Jorge escreveu

O folheto, que tem como título "Revelações de um esquizofrênico", parece um livro de magia negra. Com direito a ilustrações com figuras demoníacas, biografia, sumário e 34 capítulos, o acusado queria deixar perpetuado o ato de brutalidade. Tanto que, não bastasse a frieza em descrever os fatos, levou o livro impresso (em gráfica rápida) e o registrou no Cartório do Terceiro Ofício de Notas em Garanhuns (às 15h36 do dia 28 de março deste ano).

Leia na íntegra o Livro que Jorge escreveu: Revelações de um Esquizofrênico:http://www.tribunahoje.com/noticia/24281/brasil/2012/04/18/exclusivo-leia-na-integra-livro-de-membro-da-seita-de-canibalismo-de-garanhuns.html

Imagens


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Casa de acusados de canibalismo







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Filme feito por Jorge Negromonte em 2 partes

       Cenas do Filme Espírito, dirigido pelo serial killer Canibal Jorge Negromonte







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