sexta-feira, 15 de março de 2013

Francisco Costa Rocha-Chico Picadinho





Vida

 Francisco Costa Rocha (vulgo Chico Picadinho) nasceu em 27 de abril de 1942 na cidade de Vila Velha, Espírito Santo.
Seu pai, também Francisco, era um exportador de café, poderoso, bem sucedido, casado e pai de seis filhos. Enérgico e violento, Francisco começou um relacionamento extra-conjugal com Nancy. Ela teve dois abortos impostos pelo amante, além de ter sido ameaçada de morte pelo mesmo, antes do nascimento de Chico, que cresceu em meio a um clima de rejeição do pai.

Sempre curioso, o menino Francisco, matava gatos para testar suas sete vidas. Enforcava-os em árvores e afogava-os em vasos sanitários.
Apanhava bastante e quase perdeu a mão, ao ser punido com lambadas dadas com as costas de uma faca que o acertou com o lado errado. No colégio era briguento, desatento, dispersivo, irrequieto, indisciplinado e displicente.

Aos 16 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro com a mãe e seu, até então, companheiro.
Em 1965, Chico mudou-se para São Paulo para tentar, então, a carreira de corretor de imóveis.
Ganhava bem e não tinha horário fixo, o que lhe permitia divertir-se em bares.
Frequentava teatros com passe livre cedido por parceiros sexuais, lia Nietzsche e Dostoiévski, experimentava todo tipo de droga e participava de orgias.

A agressividade sexual que lhe dava prazer se acentuava cada vez mais. Tornou-se um viciado na vida boêmia de tal forma que precisava sair todas as noites para beber e fazer sexo.

Crimes

Primeiro crime

Francisco Costa Rocha cometeu seu primeiro assassinato em 1966, quando vivia uma vida muito boêmia, com muita bebedeira e mulheres, também usava drogas. Com o passar do tempo necessitava todos os dias fazer sexo, sair e beber muito. Seu primeiro assassinato seguido de esquartejamento foi em 1966. Sua vitima era Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos. Após passarem em alguns restaurantes e bares, Francisco a convidou para terem relações sexuais. Assim ela aceitou ir ao apartamento, na época dele e de Caio(amigo cirurgião-médico da aeronáutica). Francisco nem chegou a consumar o ato. Após algum tempo, ele começou a ter um jeito violento, e tentou estrangulá-la com a mão e terminou com o cinto. Após ver Margareth morta no quarto, pensou que deveria sumir com o corpo dali. Tirou o trinco da porta do banheiro para melhor locomoção, levou-a, e a deitou de barriga para cima. Usou instrumentos bem rústicos, na realidade, os primeiros que viu pela frente: Gilete, tesoura e faca foram os principais usados. Começou a cortar pelos seios, depois foi tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse menor para poder esconder… Vale ressaltar que Francisco esquartejou Margareth pelo fato de ter medo das ações que viriam após ter causado sua morte, concluindo assim que teria de esconder o corpo. Demorou cerca de 3 a 4 horas até desmembrar a vitima e colocar dentro de uma sacola(pois também sabia que o amigo com quem dividia seu apartamento estaria para chegar). Quando Caio chegou, Francisco disse que tinha uma coisa para contar, e falou que havia matado alguém. Não contou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava no apartamento. Pediu um tempo para Caio para que pudesse avisar sua mãe e contratar um advogado. Seu amigo contou à polícia e, quando Chico ligou para ele no dia seguinte, rastrearam a ligação e ele foi preso e não reagiu à prisão em momento algum.

Segundo crime

Após ter sido liberado por bom comportamento, Francisco voltou a cometer um esquartejamento, porém, desta vez, destrinchou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar alguns pedaços pelo vaso. A vitima se chamava Suely e tinha vários codinomes. Depois de matá-la e esquartejá-la, tentando fazer com que o vaso levasse partes do corpo, ele não consegue colocar o corpo todo no vaso sanitário, e depois anda com as partes do corpo da moça.
Para se livrar do corpo, colocou os pedaços dentro de duas malas. Adormeceu de cansaço. Depois de um tempo acordou e saiu em busca de um carro para levar o corpo. Nesse meio tempo seu amigo que dividia o apartamento chegou e encontrou o corpo. Fugiu para o Rio de Janeiro. Procurou um amigo chamado Baianinho Charlatão para ajudá-lo na fuga Caio. No dia seguinte foi preso, não se sabe se o amigo o dedurou.
Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública, fazendo com que o criminoso fosse condenado a 30 anos de prisão.

Prisão
Por ser considerado perigoso, Chico Picadinho continua preso até hoje, apesar de já ter cumprido a pena máxima prevista pelo Código Penal brasileiro, que corresponde a um período de trinta anos. Hoje, encontra-se no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Arnaldo Amado Ferreira, na cidade de Taubaté.
Estudante de Direito à época dos crimes, Chico Picadinho é um homem muito culto. Até hoje passa seus dias na prisão praticando a pintura. Ao cometer seus crimes, ele agiu sob a influência do romance Crime e Castigo de Dostoiévsky, a quem chamou de Deus numa entrevista. Também é um grande fã da obra de Kafka.

Imagens




Zona do Meretricio Paulista
Rua Santa Ifigênia
Em seu livro 50 anos de crimes declarou:Vi tudo. Aguentei 15 minutos de horror e não suportei mais
Balde de plástico com seios e vísceras das vitimas
Corpo da vitima





Ângela de Souza, em uma de suas passagens pela policia
Malas e sacolas com pedaços de Ângela
Partes do corpo de Ângela

Mala onde torso de Ângela foi encontrado
Vaso sanitário onde, o coração e a peruca de Ângela foram encontrados





Livros

50 ANOS DE CRIMES: REPORTAGENS POLICIAIS QUE MARCARAM O JORNALISMO BRASILEIRO

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Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5

2 comentários:

  1. essa história tá mal contada...cadê a passagem dele pela Aeronáutica?
    ele foi corretor de imóveis?

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    1. Só fiz um resumo da história, desculpe não poder te responder tais questões no texto e obrigada por comentar.

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